Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 156-163, abr.-jun. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1013763

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança da oxigenoterapia com uso de cânula nasal de alto fluxo no tratamento da insuficiência respiratória hipercápnica moderada em pacientes que não conseguem tolerar ou têm contraindicações para ventilação mecânica não invasiva. Métodos: Estudo prospectivo observacional de 13 meses envolvendo participantes admitidos a uma unidade de terapia intensiva com insuficiência respiratória hipercápnica ou durante o processo de seu desenvolvimento. Os parâmetros clínicos e de troca gasosa foram registrados em intervalos regulares durante as primeiras 24 horas. Os parâmetros finais foram saturação de oxigênio entre 88 e 92%, juntamente da redução do esforço respiratório (frequência respiratória) e da normalização do pH (≥ 7,35). Os participantes foram considerados não responsivos em caso de necessidade de utilização de suporte ventilatório. Resultados: Trinta participantes foram tratados utilizando oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo. Esta foi uma população mista com exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica, edema pulmonar cardiogênico agudo, e insuficiência respiratória aguda pós-operatória e pós-extubação. Observou-se melhora não significante na frequência respiratória (28,0 ± 0,9 versus 24,3 ± 1,5; p = 0,22), que foi aparente nas primeiras 4 horas do tratamento. Ocorreu melhora do pH, embora só se tenham obtido níveis normais após 24 horas de tratamento com cânula nasal de alto fluxo (7,28 ± 0,02 versus 7,37 ± 0,01; p = 0,02). A proporção de não responsivos foi de 13,3% (quatro participantes), dos quais um necessitou e aceitou ventilação mecânica não invasiva, e três necessitaram de intubação. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 3,3% (um participante), e um paciente morreu após a alta para a enfermaria (mortalidade hospitalar de 6,6%). Conclusão: O oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo é eficaz para a insuficiência respiratória hipercápnica moderada e ajuda a normalizar os parâmetros clínicos e de troca gasosa, com taxa aceitável de não responsivos que necessitaram de suporte ventilatório.


ABSTRACT Objective: To assess the efficacy and safety of high-flow nasal cannula oxygen therapy in treating moderate hypercapnic respiratory failure in patients who cannot tolerate or have contraindications to noninvasive mechanical ventilation. Methods: A prospective observational 13-month study involving subjects admitted to an intensive care unit with or developing moderate hypercapnic respiratory failure. Clinical and gas exchange parameters were recorded at regular intervals during the first 24 hours. The endpoints were a oxygen saturation between 88 and 92% along with a reduction in breathing effort (respiratory rate) and pH normalization (≥ 7.35). Subjects were considered nonresponders if they required ventilatory support. Results: Thirty subjects were treated with high-flow nasal cannula oxygen therapy. They consisted of a mixed population with chronic obstructive pulmonary disease exacerbation, acute cardiogenic pulmonary edema, and postoperative and postextubation respiratory failure. A nonsignificant improvement was observed in respiratory rate (28.0 ± 0.9 versus 24.3 ± 1.5, p = 0.22), which was apparent in the first four hours of treatment. The pH improved, although normal levels were only reached after 24 hours on high-flow nasal cannula therapy (7.28 ± 0.02 versus 7.37 ± 0.01, p = 0.02). The rate of nonresponders was 13.3% (4 subjects), of whom one needed and accepted noninvasive mechanical ventilation and three required intubation. Intensive care unit mortality was 3.3% (1 subject), and a patient died after discharge to the ward (hospital mortality of 6.6%). Conclusion: High-flow nasal cannula oxygen therapy is effective for moderate hypercapnic respiratory failure as it helps normalize clinical and gas exchange levels with an acceptable rate of nonresponders who require ventilatory support.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Oxigenoterapia/métodos , Insuficiência Respiratória/terapia , Hipercapnia/terapia , Unidades de Terapia Intensiva , Oxigênio/administração & dosagem , Oxigênio/metabolismo , Oxigenoterapia/efeitos adversos , Troca Gasosa Pulmonar , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Cânula , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev Bras Ter Intensiva ; 31(2): 156-163, 2019 May 23.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31141082

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the efficacy and safety of high-flow nasal cannula oxygen therapy in treating moderate hypercapnic respiratory failure in patients who cannot tolerate or have contraindications to noninvasive mechanical ventilation. METHODS: A prospective observational 13-month study involving subjects admitted to an intensive care unit with or developing moderate hypercapnic respiratory failure. Clinical and gas exchange parameters were recorded at regular intervals during the first 24 hours. The endpoints were a oxygen saturation between 88 and 92% along with a reduction in breathing effort (respiratory rate) and pH normalization (≥ 7.35). Subjects were considered nonresponders if they required ventilatory support. RESULTS: Thirty subjects were treated with high-flow nasal cannula oxygen therapy. They consisted of a mixed population with chronic obstructive pulmonary disease exacerbation, acute cardiogenic pulmonary edema, and postoperative and postextubation respiratory failure. A nonsignificant improvement was observed in respiratory rate (28.0 ± 0.9 versus 24.3 ± 1.5, p = 0.22), which was apparent in the first four hours of treatment. The pH improved, although normal levels were only reached after 24 hours on high-flow nasal cannula therapy (7.28 ± 0.02 versus 7.37 ± 0.01, p = 0.02). The rate of nonresponders was 13.3% (4 subjects), of whom one needed and accepted noninvasive mechanical ventilation and three required intubation. Intensive care unit mortality was 3.3% (1 subject), and a patient died after discharge to the ward (hospital mortality of 6.6%). CONCLUSION: High-flow nasal cannula oxygen therapy is effective for moderate hypercapnic respiratory failure as it helps normalize clinical and gas exchange levels with an acceptable rate of nonresponders who require ventilatory support.


OBJETIVO: Avaliar a eficácia e a segurança da oxigenoterapia com uso de cânula nasal de alto fluxo no tratamento da insuficiência respiratória hipercápnica moderada em pacientes que não conseguem tolerar ou têm contraindicações para ventilação mecânica não invasiva. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional de 13 meses envolvendo participantes admitidos a uma unidade de terapia intensiva com insuficiência respiratória hipercápnica ou durante o processo de seu desenvolvimento. Os parâmetros clínicos e de troca gasosa foram registrados em intervalos regulares durante as primeiras 24 horas. Os parâmetros finais foram saturação de oxigênio entre 88 e 92%, juntamente da redução do esforço respiratório (frequência respiratória) e da normalização do pH (≥ 7,35). Os participantes foram considerados não responsivos em caso de necessidade de utilização de suporte ventilatório. RESULTADOS: Trinta participantes foram tratados utilizando oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo. Esta foi uma população mista com exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica, edema pulmonar cardiogênico agudo, e insuficiência respiratória aguda pós-operatória e pós-extubação. Observou-se melhora não significante na frequência respiratória (28,0 ± 0,9 versus 24,3 ± 1,5; p = 0,22), que foi aparente nas primeiras 4 horas do tratamento. Ocorreu melhora do pH, embora só se tenham obtido níveis normais após 24 horas de tratamento com cânula nasal de alto fluxo (7,28 ± 0,02 versus 7,37 ± 0,01; p = 0,02). A proporção de não responsivos foi de 13,3% (quatro participantes), dos quais um necessitou e aceitou ventilação mecânica não invasiva, e três necessitaram de intubação. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 3,3% (um participante), e um paciente morreu após a alta para a enfermaria (mortalidade hospitalar de 6,6%). CONCLUSÃO: O oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo é eficaz para a insuficiência respiratória hipercápnica moderada e ajuda a normalizar os parâmetros clínicos e de troca gasosa, com taxa aceitável de não responsivos que necessitaram de suporte ventilatório.


Assuntos
Hipercapnia/terapia , Unidades de Terapia Intensiva , Oxigenoterapia/métodos , Insuficiência Respiratória/terapia , Idoso , Cânula , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Oxigênio/administração & dosagem , Oxigênio/metabolismo , Oxigenoterapia/efeitos adversos , Estudos Prospectivos , Troca Gasosa Pulmonar , Resultado do Tratamento
5.
J Radiol Prot ; 35(3): 727-32, 2015 Sep.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26344655

RESUMO

The performance of radiography in the Intensive Care Unit (ICU) may be associated with a certain level of radiation exposure for staff and patients in the unit. Little evidence on exposure levels is available in the literature. However, healthcare professionals in the ICUs at our centre tend to leave the room during radiographic examinations, potentially compromising patient care. The objectives of this study were to quantify dose levels within the ICU and to evaluate the performance of ICU x-ray studies according to patient dose measurements. This study was conducted in the 18-bed ICU of a third-level hospital. The scattering radiation due to mobile x-ray examinations was measured by using four personal thermoluminiscent dosimeters (TLDs). The dose area product (DAP) was measured at each examination using a transmission chamber installed on the diaphragm of the x-ray equipment. Based on the TLD readings and taking account of the error margin, the annual dose to patients and staff was less than 0.6 mSv. The value given by the DAP meter for chest x-rays was 94 ± 17 mGy cm(2); this value is well below the lower limit recommended by different agencies and committees. Exposure levels were found to be extremely low and pose no apparent risk to staff or to those in beds adjacent to the patients undergoing x-ray examinations, which were correctly performed in the unit.


Assuntos
Unidades de Terapia Intensiva , Exposição Ocupacional/análise , Radiometria/métodos , Carga Corporal (Radioterapia) , Humanos , Exposição Ocupacional/prevenção & controle , Doses de Radiação , Proteção Radiológica , Radiografia Intervencionista , Radiografia Torácica , Espalhamento de Radiação , Dosimetria Termoluminescente , Raios X
6.
Biomédica (Bogotá) ; 25(3): 293-294, sept. 2005. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-417515

RESUMO

Se presenta el caso de una mujer de 81 años de edad con antecedentes de valvulopatía mitral reumática y fibrilación auricular diagnosticada 10 años antes, que ingresó por un accidente isquémico transitorio carotídeo derecho y un episodio coronario agudo sin elevación del segmento ST en territorio de la arteria coronaria descendente anterior (troponina T elevada y ondas T negativas anterolaterales). En los últimos años había mantenido un adecuado nivel de anticoagulación (INR entre 2,5 y 3,5) con acenocumarol, a excepción del último mes en el que presentó un INR de 1,8. El ecocardiograma transtorácico evidenció una hipocinesia anteroapical y una masa de 2x4 cm, hiperecoica y de contornos redondeados sugestiva de trombo que flotaba libremente en una aurícula izquierda muy dilatada (A, B y C) y que, ocasionalmente, protruía en el ventrículo izquierdo (D) ocluyendo la válvula mitral que presentaba una estenosis reumática importante (área de 1,0 cm²). Debido al alto riesgo de muerte súbita por oclusión del orificio mitral y de embolismos sistémicos, como los que probablemente presentó esta paciente, está indicada la cirugía cardiaca urgente para realizar trombectomía y recambio valvular mitral. La paciente rechazó esta indicación y cinco días más tarde falleció de muerte súbita. Este caso clínico enfatiza la importancia de mantener un adecuado rango de anticoagulación (INR entre 2,5 y 3,5) en pacientes con estenosis mitral reumática y fibrilación auricular crónica debido al alto riesgo de tromboembolismo, así como la indicación de cirugía urgente ante el hallazgo de un trombo que flote libremente en la aurícula izquierda


Assuntos
Humanos , Feminino , Fibrilação Atrial , Fibrilação Atrial/diagnóstico , Estenose da Valva Mitral , Trombectomia , Trombose/complicações , Morte Súbita , Ecocardiografia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...